quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Armani mostra coleção de inspiração étnica em Milão
O estilista deu vazão a sua paixão pelo veludo, que usou em tons de preto e chocolate em saias curtas e volumosas ou calças baggy de cintura alta.
Um veludo cinza claro formava destaques num paletó-capa usado com vestido curto de lã cinza, e um casaco de pele cinza macia acompanhava sapatos e bolsa com brilho de arco-íris.
Conhecido por sua paleta clássica em tons de preto e cinza, Armani desta vez brincou com as cores, deixando um forro azul-céu aparecer sob uma capa de falsa pele cor chocolate ou usando uma faixa de bordado multicolorido para realçar as costas de um casaco preto de alfaiataria.
"Tenho respeito e amor pelos povos étnicos", disse o estilista a jornalistas após o desfile. "Eu sempre disse que essas mulheres são muito lindas."
Seus vestidos de noite desciam até o tornozelo, e uma série de veludo preto trazia bainhas de renda ou camadas e plumas para criar um clima sombrio.
Mas Armani mudou de registro com seus belíssimos vestidos de seda preta pontilhada de pink e roxo, ou em estampas japonesas azuis-turquesa, mais uma vez envoltas em écharpes de veludo ou renda.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
A dança cigana
A dança cigana praticada tanto por mulheres, quanto homens é hoje uma mistura da danças de vários povos (espanhóis, árabes, hindús, russos, eslavos, etc), com os quais os ciganos tiveram contato, somados aos seus próprios elementos de bailado. A dança foi aperfeiçoando-se e ganhando mais e mais elementos, adquirindo assim um caráter único e incomparável.
Dentro do bailado cigano é priorizada tanto a feminilidade às mulheres, bem como a masculinidade aos homens dentro de cada estilo musical, de acordo com a procedência do cigano. É também um estímulo a sensibilidade, já que, o cigano dança expondo as suas emoções e sentimentos, expressando-os através de seu balé, encantando as platéias do Mundo todo com sua expressividade.
Fornece assim aos seus praticantes uma forma agradável de equilíbrio entre o corpo e a mente, aliando a atividade física ao trabalho positivo das emoções e da sensibilidade. Além da beleza da arte da dança cigana que, por si só, já é grandiosa.
O Carater sagrado da dança cigana esta relacionado a ligação da ideia que o cigano tem de Deus, ou seja dançar é Alegria, é Divino, portanto é estar em Deus.
Para exemplificar esta Conversa sobre o Povo Cigano!
Mostrarei um Video de Crianças da educação infantil do EMEI Alvorada
Onde a Professoara Marli Sisdelli uma integrante do Grupo e Escola de Dança Cigana Romanyi Dji, aluna de Lyanka Alexys, pode fazer esse elo de transmitir a Cultura dos Ciganos Através da Dança aos alunos, aos Pais e demais Presentes.
Esse na minha Opinião é um Grande Passo contra o Preconceito aos Ciganos.
Pois quem diria que um dia iriamos ver nessa mesma situação crianças dançando como Ciganos.
Parabéns a Todos!
Nais Tuke Lyanka!
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Sonhos não discriminam as crianças
Se as perspectivas sobre os motivos da frequente dificuldade na obtenção de sucesso escolar por parte das crianças ciganas pecam por algum antagonismo - os argumentos de que os currículos académicos não se ajustam às particularidades culturais e sociais da etnia opõem-se aos de que é a própria comunidade a negligenciar a formação -, as expectativas e ansiedades destes alunos não diferem dos sonhos de futuro dos seus colegas de estudo. Quatro provas, mais do que vivas, surgem corporizadas abaixo, pela voz de meninos e meninas do Bairro de S. João de Deus, no Porto.
"Os professores não estão preparados para cativar as crianças de etnia cigana, por muito carinho que dêem, por muito que queiram, por muito que sejam contra o racismo, não conseguem". A resignação transparece das palavras de José Maria Fernandes, presidente e fundador da associação Os Viquingues, estrutura de matriz social e desportiva sediada no Bairro de S. João de Deus.
Manuel Abrantes Costa, doutorado em Antropologia Social e Cultural pela Universidade de Coimbra e director-executivo do Centro de Estudos Ciganos, discorda. "Para os adultos ciganos, a escola não traz vantagens. Por isso, afasta-se dela e arrasta as crianças nesse afastamento".
Acrescenta. "Essencialmente, são dois os motivos para esta atitude. "Indo à escola, não aprendem a técnica de venda ambulante e, se avançarem nos estudos, podem deixar a comunidade, devido à interiorização de outros valores. Os pais têm medo disto".
Problemas com a diferença
No livro "O povo cigano cidadãos na sombra", Luiza Cortesão e Fátima Pinto apontam que "as crianças ciganas têm características decorrentes da pertença a grupos sociais em situações de pobreza e exclusão e, simultaneamente, fazem parte de um grupo etnicamente minoritário. Sabe-se, por outro lado, que a escola funciona habitualmente através de ofertas pedagógicas concebidas e desenvolvidas especialmente para uma população de crianças brancas de classe média, do meio urbano e de confissão católica. Assim sendo, natural será que o insucesso, o desinteresse pela escola e o abandono sejam neste grupo quase uma constante. As crianças ciganas geralmente não aprendem o que os currículos escolares exigem, ou aprendem mal..."
Apesar de admitir que "a escola também não está muito preparada para lidar com a diferença", Manuel Abrantes Costa (professor do Primeiro Ciclo do Ensino Básico e autor do livro "Ciganos - histórias de vida") julga que há formas de combater o recorrente fraco aproveitamente escolar entre os estudantes de etnia cigana.
"O primeiro passo seria a inscrição das crianças num jardim- -de-infância, para terem regras e hábitos de socialização. Depois, os responsáveis têm de interiorizar que qualquer aluno, cigano ou não, tem tendência, a não gostar da escola. Portanto, todos têm de ser olhados apenas como formandos. Não se pode pensar que, por serem ciganos, não vão aprender".
Outra das vertentes que o investigador pensa que deve ser explorada é a da interacção com os adultos. "É importante chamar os encarregados de educação das crianças ciganas à escola, integrá-los em comissões de pais, fazê-los participar na vida escolar".
Prossegue. "Tem de se fazer ver que há regras também para eles, que não podem só desculpar-se com condicionantes sociais. Caso contrário, estigmatizam-se tanto as crianças como os pais".
José Maria Fernandes não cede "As matérias curriculares são desadequadas, as crianças não têm interesse".
Por outro lado, o dirigente não esconde as dúvidas sobre a validade da aposta nos estudos. "O que adianta um pai esforçar-se para proporcionar um curso superior aos filhos se, depois, eles vão ser discriminados no acesso ao mercado de trabalho, precisamente, por ser ciganos?"
O docente - lançando mão de experiência própria - resgata outra direcção. "Quando uma criança cigana está em pequenos grupos com outros alunos numa sala de aula, a aprendizagem é normal. Nos casos em que os estudantes ciganos predominam, as expectativas em relação à apreensão das matérias são baixas".
Luiza Cortesão (que participou no estudo "Pontes para outras viagens - Escola e comunidade cigana representações recíprocas", do qual foram extraídos os dados expostos na caixa ao lado) e Fátima Pinto escrevem que, em diversas ocasiões, "as crianças ciganas não vão à escola porque 'lá fora' acontecem coisas mais importantes e/ou mais interessantes do que na sala de aula e também porque não existe, nos seus grupos de pertença, grande pressão social para que cumpram a escolaridade obrigatória ou, até, para que se alfabetizem".
"A nossa tem sido uma luta para a integração", afirma José Maria Fernandes.
Desmotivação e instabilidade emocional
Nos problemas de natureza psicológica mais usuais entre os alunos de etnia cigana, contam-se a falta de motivação para aquisição de conteúdos programáticos, a instabilidade emocional e a pouca capacidade de concentração.
Virtudes culturais como modelo de educação
Segundo o investigador J. P. Liégeois, se é verdade que as crianças ciganas deveriam ser as beneficiárias da educação intercultural , elas podem também proporcionar um modelo para essa educação, devido às suas características únicas, notavelmente a força da sua cultura.
Análises negativas salientam faltas
Quando avaliados negativamente, os alunos de etnia cigana são considerados faltosos, difíceis, pouco motivados, desorganizados ou desprovidos de qualquer aprendizagem.
Perspectivas positivas destacam dinamismo
As análises positivas realçam o facto de as crianças ciganas serem dinâmicas, inteligentes, capazes de efectuar bom cálculo mental, de spreocupadas, felizes e de terem muito que ensinar aos interlocutores.
Emanuel Carneiro, Alfredo Cunha
Abaixo Temos o Comentário do
Amigo Português VÍTOR SERRANO que foi
quem propôs essa Conversa sobre o Povo Cigano!!!
Exmos Srs Jornal de Notícias
Sou cigano de 30 anos, a frequentar o 2º ano de Direito na Faculdade Direito de Lisboa, e venho por este meio transmitir-vos uma pequena abordagem ao tema supra.
Com efeito, para além de todas as dificuldades culturais, sociológicas e psicológicas que envolvem a realidade de uma criança diferente, existe mais concretamente a barreira que é o núcleo íntimo familiar que a circunscreve. Se um pai ou uma mãe não incentivarem ou se antes, desincentivarem o prolongamento dos estudos a uma criança, se lhe coarctarem a possibilidade de vir a ter sonhos próprios, se lhe concederem uma facilidade a curto prazo (que será a liberdade de não ter de estudar), se a chamarem a outros deveres, nomeadamente para com a cultura , família e trabalho, se souberem que poderão ser severamente discriminados, e se lhe mostrarem as dificuldades porque passam os "outros" e as consequências de se perderem anos a estudar até a uma idade adulta (p.e: 18, 20 anos), para se ter, depois, de enfrentar uma vida de semi-escravo às Ordens de Chefes e Patrões que imperam sem sentimento ou compaixão para com os subordinados, a quem tratam como inferiores em vez de semelhantes - sendo que geralmente,numa comunidade cigana, o que conta mais não é o Poder mas sim a Razão e os "Bons Costumes", e onde a honra, a vergonha e outros valores têm muito mais peso do que têm na sociedade actual, (irracionalmente fria de tão racionalmente virada para a Economia sobrevalorizada -com a perda dos valores liberais). Se havendo até uma alienação estúpida da sociedade, nesta luta desenfreada pela sobrevivência, em que uns "atropelam" outros, "lambem as botas", e adulteram com facilidades tremendas em nome de um pouco mais de "espaço e conforto" neste mundo, onde vivem vazias e sem sentido, perdidas cada vez mais, sempre à procura de mais conforto, vivendo cada vez mais frívolamente e carnalmente, chegando a uma desesperança tal que muitos acabam por ter de se medicar ou drogar, ou beber, ou abandonar o lar em nome da Liberdade que julgam alcançar, sem no entanto conseguirem outra coisa senão a entrega total à banalidade interior. Se, dizia eu, os miúdos se debaterem com isto, torna-se difícil quererem tentar ser Doutores. Ajudaria que se vez de nos descredibilizarem e rejeitarem enquanto pessoas válidas, aprendessem connosco "algo" para a vida.
Eu tento, AINDA, alcançar o melhor dos dois mundos. (Tenho muitas mazelas).
A ideia será, primeiro, incentivar os pais e depois, quando os professores falarem a mesma "língua" (entenda-se, transmitirem as mesmas convicções quanto à útilidade da escola), os filhos deixarão de ser paralisados ou asfixiados como o é um Border-liner, nas suas motivações pessoais.
Mas a ideia em voga só será legitima intrínsecamente, quando a justiça se revelar. Quanto às críticas acima narradas, p.e.
Se é verdade que os estudos podem ser uma excelente arma para a vida, podem também tornar-se numa grande decepção tendo em conta os sacrifícios que se fazem e o tempo que se perde em nome deles, e o caminho pouco são a que nos levam nesta selva desumanizada da sociedade laboral actual, que faz as pessoas viverem como meras imagens ocas, descaracterizadas, de auto-estima arruinada.
Claro, não sou contra os estudos. Mas faço aqui a minha análise das dificuldades do cigano em ("querer") integrar-se em tal sociedade.
Cordialmente,
31/01/08
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Programa Planeta Som Radio Usp
Segue Especial do Programa Planeta Som exibido na Radio USP.
O Planeta Som apresenta um super especial com o CD GITANOS
EN EUROPA, que reúne representantes muito significativos da
música cigana que está sendo feita pela Europa.
Primeiro Bloco - Duração aproximada: 21 minutos
Segundo Bloco - Duração aproximada: 19 minutos
Terceiro Bloco - Duração aproximada: 20 minutos
Contato com a produção do Programa Planeta Som com Magda Pucci: planetasom@psom.com.br
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Estrategia europea respecto a la comunidad romaní
europea com Relacao a populacao Romaní
Clique Aqui para Ler
Em Espanhol
Gypsy Eyes (tradução)Jimi Hendrix
OLhos ciganos
bem ,descobri que fui hipnotizado,
amo seus olhos ciganos
amo seus olhos ciganos
tudo bem!
hey! cigana
escalo minha árvore e fico e me aqueço no fogo
querendo descobrir onde neste mundo você está
e sabendo o tempo todo que você continua rodando pelo país
você ainda pensa em mim?
oh, minha cigana
bem, eu fui até a estrada, o lugar onde você vive
aquele que se situa a milhão de milhas
sim, saí por aquela estrada em busca de seu amor e de minha alma também
mas quando encontrá-la não vou deixá-la ir
lembro-me da primeira vez que a vi
as lágrimas em seus olhos pareciam que tentavam dizer
oh menino, você sabe que eu poderia amar você
mas pimeiro devo trilhar meu caminho
hoje, dois homens estranhos brigaram até a morte por mim
vou encontrá-lo lá na velha estrada velha
hey!
tenho procurado por tanto tempo e meus pés me fizeram perder a batalha
andando pela estrada meus joelhos cansados
me jogaram fora do caminho, caí mas ouvi uma voz doce chamar
minha olhos ciganos está vindo e serei salvo
oh estarei salvo
por que eu a amo tanto
disse eu te amo
hey!
te amo uh
deus, eu te amo
heh